Quando eu morrer,
E no meu funeral
A marcha nupcial ecoar,
Quero que te lembres de mim,
E de todas as traições que pratiquei
Só para te magoar.
De todos os sofrimentos causados,
Quero que estejas lá para ver,
Todas as tábuas
Que ainda faltam pregar,
E o meu rosto,
A ser levado pela brisa do martírio;
O nevoeiro de um pó
Em que me irei dissolver.
E ai chorarás eterno fogo
E lembrar-te-ás do cabelo ruivo
Que ao entardecer
Soltava no teu espírito,
Os terríveis uivos de morrer.
Um dia ainda me irás ver,
Absolvida em pó
Queimada em memórias,
E irás reduzir todas as tábuas,
Para um dia aniquilares o meu caixão.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário