É…
De entre raios de luz supérflua
E de sóis narrados de impurezas orgânicas,
E tristes luas a colocarem-se,
Num céu que não mais se abriu
Existem dentes brancos,
Atrás das ramagens entediantes.
E o suave murmurar,
De umas ondas a navegar,
Por entre a saliva da minha boca,
E os densos caracóis, do meu pescoço fundido em dois;
Deixas-me rouca, de
Voz invisível
De nunca te ter visto perante meus olhos.
Olha para mim,
E enlouquece-me com subtilezas amargas,
Para depois me deixares só,
Amargurada e sem ninguém.
Não te dês, perante ninguém.
Espera por mim.
Oh! Eterna luz, de nívea face
Ando em pura contradição ambulante,
Escrevendo no vazio,
Tudo o que queria fazer contigo.
É… tudo o que me parece surreal, quando sonho contigo.
domingo, 18 de janeiro de 2009
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