Olha ao frio da noite
A congelar-me;
O branco da noite
A cegar-me;
Os calores de inverno
A matarem-me;
E os teus olhos
Que sabem ao anoitecer passageiro,
Percorrendo-me com a língua
O meu pescoço.
Encharcando o escuro dos meus olhos.
E orquídeas
Desfeitas demasiadas;
E todas as odes que de fiz,
De forma desalinhada
E todas as facadas penetradas,
Que em teu peito espetei,
Não passam das fagulhas
De um tempo que apaguei.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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